quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Agente passa a vida acreditando em todas as histórias de amor,
passamos a vida nos permitindo amar e aproveitando cada segundo, muitas vezes corri atraz de quem amava para não disperdiçar o momento, muitas vezes perdoei quem amava pois o amor supera tudo, muitas vezes chorei por quem amava e pra quê? ... pra nada ...
A vida é um grande jogo e normalmente quem é romântico sempre acaba chorando.

E por isso aquela minha velha frase: "... e o amor talvez seja coisa que o poeta inventou"

M.Chavante

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Engano

Pouco me importa
se o amor existe ou é ilusão!
Não me culparei se fui eu
quem fechou a porta
que tu um dia abriste em vão.

Também não me lembrarei
do meu grande engano:
Acreditar em amor eterno,
em sentimentos utópicos
e impossíveis que eu criei.

Sepulto agora
esse amor imaginado
_ por mim inventado
e que hoje,
é apenas passado!...

Ginna Gaiotti

terça-feira, 1 de setembro de 2009


E este futuro que nunca chega... nossos planos...
Sonhos que eu vejo cada dia mais distante.
O silêncio atrofia nossas palavras.
Nossas lágrimas secaram...
O tempo, a distância, acabaram gerando em nós uma certa nostalgia.
Já nem sei se o teu olhar é para mim...
E este silêncio, o medo das palavras.
Dúvidas, incertezas e a espera por algo que nunca vém.
Acho que nos perdemos no caminho.
Se é que houve um caminho... para nós.

Márcia Chavante
31.03.09

Minha cabeça arde, é um vulcão pronto à estourar.
Será que aguento tanta coisa junta?
Tantas coisas acumuladas, importantes, não importantes,
Coisas inúteis, amores mofados, envelhecidos.
E o meu coração mudo, apreensivo, aguardando a sua vez...
A miha cabeça carrega o pêso de tudo o que eu não fiz,
Talvez por falta de oportunidade ou até mesmo de compreensão
Minha cabeça estourada vive querendo deixar de viver
Por causa do pêso das verdades inúteis...
Que não deram felicidade nem pra quem as criou.

Fenômeno do Amor

O amor é como o mar
Convidativo, envolvente
Às vezes vem devagar
Remando contra a corrente
As vezes, por muitas vezes
Deságua dentro da gente

O amor é como o vento
Pairando sobre a cidade
Às vezes brisa serena
Soprando ao cair da tarde
Às vezes, por muitas vezes
Inconstante tempestade

O amor é como a terra
Guardando o grão prometido
Às vezes se desespera
Quer ver o fruto crescido
Às vezes, por muitas vezes
Morre sem ter florescido.