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É fácil amar o outro, na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto. É fácil amar o outro, no churrasco de domingo, nas festas agendadas, no calendário de vez em quando...
Difícil é amar, quando o outro desaba, anda desacreditado.
Difícil amar, quando o outro fica cada vez mais diferente, do que habitualmente ele se mostra ... ou mais parecido, com alguém que não aceitamos que ele seja...
Difícil é permanecer ao seu lado, quando parece que todos já foram embora.
Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado... Não acredito na existência de botões, alavancas,
que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica...
” Mas eu acredito na fé, no gesto aliado à vontade, e especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.”