segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


É fácil amar o outro, na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto. É fácil amar o outro, no churrasco de domingo, nas festas agendadas, no calendário de vez em quando... Difícil é amar, quando o outro desaba, anda desacreditado. Difícil amar, quando o outro fica cada vez mais diferente, do que habitualmente ele se mostra ... ou mais parecido, com alguém que não aceitamos que ele seja... Difícil é permanecer ao seu lado, quando parece que todos já foram embora. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado... Não acredito na existência de botões, alavancas, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica... ” Mas eu acredito na fé, no gesto aliado à vontade, e especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.”