quarta-feira, 1 de julho de 2009
Venho sob a luz da lua, lívida e bela
Declamar os meus versos em teus ouvidos
Reclino-me em teu colo, qual rosa singela
E perfumo teus desejos outrora esquecidos
E na aurora dos sonhos do meu delírio
Atada ao destino de em teus olhos acordar
Eu, poeta da solidão, cercada de exílio
Poderia do meu peito este amor arrancar?
Em ondas quietas nas horas tardias
Tu és qual o mar a banhar os meus olhos
Queimando em chama que outrora me ardia
Em versos eu te chamo, inspiração, poesia...
Tu és ar que eu respiro, razão, minha sina,
Tu és anjo, meu canto, meu sonho, fantasia!
(Cláudia Azevedo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Obrigada minha Princesa, pelas suas visitas.
ResponderExcluirFico feliz, quando vc. vem me visitar.
Bom final de semana.
Até.
Sandra