quinta-feira, 21 de maio de 2009



Hoje doem-me as palavras…

Não me dói a carne ou os ossos
doem-me as palavras nas pontas dos dedos.
Pobres palavras...
que destinadas a sofrer de dor na alma
jazem num leito de papel
tão fragilizadas e magoadas
a sangrarem 2000 gotas suicidas por minuto.
E tu, mundo, sabes que eu não as quero
deixar sair assim
só porque elas reclamam
que aqui dentro de mim
o sangue está infestado pelas saudades
do amor que sinto.

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