quarta-feira, 5 de agosto de 2009



Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo
À luz do sol, na noite sossegada.

E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com a paixão das minhas velhas mágoas
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas pequenas.
Por toda a vida.
E, assim se Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte.

(Elizabeth B Browning - Tradução: Manoel Bandeira)

2 comentários:

  1. É um lindo poema de Manoel Bandeira.
    Passe para saber de vc. Tudo bem?
    Quanto tempo.
    Tem um carinho para vc. na curiosa e no blog uma interação de amigos.
    Passe lá.
    Sandra

    ResponderExcluir
  2. Oi querida.. volte sempre!
    Pode deixar que vou passar lá sim...
    Bjuss

    ResponderExcluir