sábado, 20 de fevereiro de 2010


O que chega em meu coração?
Será amor?
Será Paixão?
Será outro sentimento que não esses?
O que sei é que algo machuca
Dói, atordoa-me, confunde-me
Tão longe e tão perto...
Paradoxo que preferia a inexistência
Longe, o físico
Perto, o sentimento
Sentimento que me embriaga,
Deixa-me triste e contente,
Eufórica e calada,
Sensível e forte
Sentimento incomum
Sentimento do paradoxo
Sentimento inefável
Sentimento sufocante

A verdade é que não posso,
E não quero fugir.
Arriscarei as minhas lágrimas,
Meu coração,
Minha alma já sofrida
Já faz parte da minha vida,
Da minha mente,
Das palavras que saem da minha boca
Das lágrimas que saem dos meus olhos
É busca incessante,
Busca pelo nada,
Busca pelo tudo,
Busca pelo que ainda resta
O que sei é que sinto,
Sinto germinar,
Sinto florescer
Sinto tomar conta de mim.

O futuro pode ser incerto,
Talvez, amargo
Mas, o gosto que sinto nesse instante,
Já vale infinitas vidas
Vidas sofridas,
Vidas felizes,
Vidas sublimes,
Vidas amargas
Não posso deixar de senti-lo
Sentimento intenso e confuso,
Que machuca e me faz feliz
Estou condenada a sentir-te
E não quero me livrar dessas correntes
Quisera eu poder te tocar
Mas, sentimentos vivem na alma e no coração
E, apesar de tudo, prefiro apenas te sentir
Para jamais ter que te perder

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